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Eramos jovens, ele mais ainda. Nos conhecemos numa escada do Madame Sata, ja nao lembro quem estava subindo ou quem descia mas iamos em direcoes opostas e paramos no meio. Ele tinha a mao adornada por uma tira, eu vestia uma jaqueta de couro da 2a Guerra com as costas pintadas, bem no inicio dos anos 80. Ali nasceu um namoro que durou mais de quatro anos, primeiro namoro tanto dele quanto meu. Eramos inseparaveis, falavamos entre nos rapidamente em alemao para o desgosto de quem estava a volta, tinhamos a sensibilidade a flor da pele, passavamos tardes ouvindo musica no quarto dele ainda na casa dos pais e falando sobre nossos sonhos, ele queria continuar escrevendo, ja tinha publicado um livro quando adolescente, adorava cinema. Ficava furioso qdo eu dizia q achava Charlie Chaplin sem graca e eu vivia falando so' p provocar. Ouviamos Smiths olhando o teto, mostravamos musicas novas um p outro, atacavamos a geladeira maravilhosa de D. Helga para comer torta de pessegos, iamos ao cinema; meus amigos gostavam dele e ficavam amigos dele tambem, diferente de mim ele nao causava polemica, era transparente, impossivel nao gostar. O namoro virou amizade e amizade nao se acabou nunca. Os anos se passaram, as decadas se passaram mas nem tempo nem distancia diminuiram a amizade. Fiquei feliz com todas as conquistas profissionais dele, com as viagens, com o namoro. Hoje estou triste, muito triste. Meu consolo e' que Deus sabe o que faz e eu confio nEle. Christian, uma vez em 1985 vc tocou p mim Asleep dos Smiths e eu pedi p vc parar pq achei triste demais. Nunca mais quis ouvir essa musica, hoje tentei tocar mas desculpa, nao consegui ir ate o final novamente.


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