venho a público formalizar, veementemente, o repúdio aos últimos acontecimentos deste final de semana. Três jovens sofreram agressões na madrugada do domingo passado, em plena Avenida Paulista, em São Paulo. O grupo agressor alegou “defesa da honra”, por terem se sentido “cantados” pelas vítimas. E já estão soltos! Um estudante foi baleado durante a Parada LGBT do Rio de Janeiro. Nesse caso ainda não conseguiram descobrir os autores dos disparos, mas a investigação recai sobre área militar. Vários serão os motivos apresentados como desculpas para esses violentos atos, porém, o que está na base deles é o preconceito e a intolerância da nossa sociedade para com as diferenças, principalmente para com as diferentes orientações sexuais. Em um mundo cada vez mais globalizado, o desafio de aceitação da homossexualidade por uma sociedade, em sua maioria, heterossexual, é cada vez mais preemente, buscando a tão sonhada igualdade entre os seres humanos. Dados estatísticos oficiais apontam que, a cada 10 (dez) casos de violência, 03 (três) são relacionados com homofobia. O direito de ir e vir não é para todos. Está na hora da sociedade parar para rever seus valores, a fim de garantir os princípios fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU: o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Nós estamos mostrando nossa indignação e lutando dia após dia para que todo e qualquer preconceito seja extinto.
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