QUE moro há seis anos e apenas cumprimento meus vizinhos, fui abordado por uma mulher toda de preto, que aflitivamente esbarrava uma pachimina no chão.
Quase avisei enquanto me dispunha a abrir o portão , porém ela foi mais rápida.
Eu Tava acompanhado de um amigo. Voltávamos do estúdio com uma sacola de cacarecos , uma gaiola de laçinhos fluor e três chaves bem grandes forradas de cetim . Esse amigo ,seria o quarto ítem, já que amarra tudo o que vê no pescoço , isso lhe dá a sensação de estar coberto de jóias, e prá ele isso tá valendo.(prá mim tb, PARAMENTADA,como ela gosta de se definir). Eu por outro lado numa fase "mary moon , avatar", tinha acabado de ser chamado de "arara", por um sujeito na rua de dentro de um carro.
ENFIM, tudo isso prá dizer que a mulher de preto com a pashimina arrastada no chão,estava com a faca e o queijo na mão prá desenvolver qq assunto além do tempo ou do trânsito.
-"você conhece o Beto do primeiro andar?"
-não
-"o quê?"
_ devo saber quem é , de vista.
_"pena, ...como não se conhecem?Ninguém mais quer buscar o mundo do outro,cada um na sua concha.....desculpa estar falando essa coisas , sou psicanalista, o Beto é médico mas nosso foco namedicina é arte , .......eu faço um trabalho com ele....... nossa impossível vcs não conversarem.......a gente tá indo agora assistir um....querem vir.......gente vamos nos ver, me dá seu telefone.......o Beto tem um trabalho ótimo com os índios do Xingu ,pintura corpoal.....ciências primitivas"
- coinciência , meu estúdio chama-se xingu...
-"menino eu trabalho com corpos suspensos, sem apoío ósseo, sabe?
-ãã
-"mas o que vc faz......me dá seu telefone..."
_"tá vou subir , anoto e desço"
Desci, feliz , não dou meu telefone de casa prá alguém há alguns anos.Com o número na mão ,ouvi sua voz aos cântaros com a porta aberta, pude ver quem era o Beto.( Um cara alto , cabelos grisalhos, cara de músico,maestro, professor)
Tenso, maquinando como finalizar aquele encontro, constrangido de entrar na casa do beto, disse;
"- vamos marcar um chá"
Ela interrompe:
"-um chá?Pode ser um vinho?"
Me senti uma velha inglesa, remendei:
-"só se forem várias garrafas".
_rimos os três com aparente desejo de trocar nossos mundos.
Pro fascista que me chamou de "arara" no meio da rua , minha amigona Paramentada respondeu aos berros:
-"Arara não PAVÃO "
TKS dear.
ISSo q dá sair da bolha.
Quase avisei enquanto me dispunha a abrir o portão , porém ela foi mais rápida.
Eu Tava acompanhado de um amigo. Voltávamos do estúdio com uma sacola de cacarecos , uma gaiola de laçinhos fluor e três chaves bem grandes forradas de cetim . Esse amigo ,seria o quarto ítem, já que amarra tudo o que vê no pescoço , isso lhe dá a sensação de estar coberto de jóias, e prá ele isso tá valendo.(prá mim tb, PARAMENTADA,como ela gosta de se definir). Eu por outro lado numa fase "mary moon , avatar", tinha acabado de ser chamado de "arara", por um sujeito na rua de dentro de um carro.
ENFIM, tudo isso prá dizer que a mulher de preto com a pashimina arrastada no chão,estava com a faca e o queijo na mão prá desenvolver qq assunto além do tempo ou do trânsito.
-"você conhece o Beto do primeiro andar?"
-não
-"o quê?"
_ devo saber quem é , de vista.
_"pena, ...como não se conhecem?Ninguém mais quer buscar o mundo do outro,cada um na sua concha.....desculpa estar falando essa coisas , sou psicanalista, o Beto é médico mas nosso foco namedicina é arte , .......eu faço um trabalho com ele....... nossa impossível vcs não conversarem.......a gente tá indo agora assistir um....querem vir.......gente vamos nos ver, me dá seu telefone.......o Beto tem um trabalho ótimo com os índios do Xingu ,pintura corpoal.....ciências primitivas"
- coinciência , meu estúdio chama-se xingu...
-"menino eu trabalho com corpos suspensos, sem apoío ósseo, sabe?
-ãã
-"mas o que vc faz......me dá seu telefone..."
_"tá vou subir , anoto e desço"
Desci, feliz , não dou meu telefone de casa prá alguém há alguns anos.Com o número na mão ,ouvi sua voz aos cântaros com a porta aberta, pude ver quem era o Beto.( Um cara alto , cabelos grisalhos, cara de músico,maestro, professor)
Tenso, maquinando como finalizar aquele encontro, constrangido de entrar na casa do beto, disse;
"- vamos marcar um chá"
Ela interrompe:
"-um chá?Pode ser um vinho?"
Me senti uma velha inglesa, remendei:
-"só se forem várias garrafas".
_rimos os três com aparente desejo de trocar nossos mundos.
Pro fascista que me chamou de "arara" no meio da rua , minha amigona Paramentada respondeu aos berros:
-"Arara não PAVÃO "
TKS dear.
ISSo q dá sair da bolha.
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