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Se você tem algum tempo de vida na noite eletrônica de São Paulo é provável que já tenha dançado ao som de George ACTV. Residente de clubes tão marcantes como Hell’s, Lov.e, 8 Bar e Vegas, George andava sumido, mas nós o encontramos e ele mixou o dbseries 186, que você ouve agora em nosso player. Mr. ACTV é um DJ low profile mas de personalidade robusta, aspecto que se reflete em seu case. Mesmo após vários clubes, épocas, residências e rumos da vida, seus sets continuam calcados na combinação Detroit techno + vinil, variando na elasticidade true que a música 4×4 em 180 gramas permite. Há algum par de anos vivendo na Europa, George volta ao Brasil no segundo semestre e quer tocar por aí. Antes disso ele nos apresenta este set inspirado na animação da primavera do Hemisfério Norte. Reencontre George ACTV a partir de agora, no set Printemps 2013 e também na entrevista abaixo. George, por onde você anda? Bom, perguntinha difícil né?! No momento estou dividido entre a Espanha e a Suíça, tocando em festas e clubs pela Europa. Tenho sorte de ter amigos em diferentes países, como a Dinamarca, Alemanha, Inglaterra, França e outros. Estou adorando conhecer as diferentes cenas europeias. Como foi se estabelecer como DJ por aí? Quais grandes diferenças você notou na dinâmica da cena paulistana com a do velho continente? Mr ACTV Tudo se fez naturalmente, assim que cheguei na Europa recebi vários convites para tocar em diferentes lugares e logo tive minha primeira residência num clube na Espanha. Atualmente também sou residente na Suíça, e continuo viajando para tocar em outras capitais europeias. Depois de tantos anos dedicados à musica, é um privilégio poder ampliar a minha carreira aqui na Europa. A maior diferença é que o público no Brasil é muito mais animado. Aqui mesmo a pista dos DJs tops do mundo não são tão incríveis quanto as nossas aí no Brasil. Fale deste set para o deepbeep: como ele resume suas audições e preferências musicais do momento? É um set basicamente do que sempre gostei: Detroit/Chicago. Mas dessa nova geração de artistas que estão aprendendo com a velha escola. É um som que me faz sentir bem feliz, à vontade, e que representa o que estou vivendo no momento. Você ainda é entusiasta de sets 100% vinil. Como é essa relação com os discos depois de tantos? E o digital? Sim, claro! Continuo tocando com vinil e considero uma parte fundamental na profissão de disc-jockey e não pretendo mudar nunca. Na verdade, eu não tenho relação nenhuma com o digital. Seus sets sempre partiram do Detroit techno, mas rumaram ao longo dos anos por house, jazzy tech, pancadões, electro… Qual o peso de Detroit hoje no seu case e o que mais te interessa em novos gêneros e sonoridades? Eu me interesso por novas sonoridades dentro do estilo que gosto, como, por exemplo, produtores que conseguem me surpreender com novas texturas sonoras e não aqueles repetem fórmulas manjadas.

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