Pular para o conteúdo principal

eh muita culpala

Especialistas criticam a "proliferação" de cúpulas que não resultam em ações práticas
Fabiana Uchinaka
Enviada Especial do UOL Notícias
Na Costa do Sauípe (BA)
Mercosul, Unasul, Alca, Alba, Comunidade Andina, OEA, Cafta, Grupo Rio. Cúpula das Américas, da América Latina com o Caribe, com os países ibéricos, com a União Européia. A cada nova cúpula ou novo bloco econômico, os propósitos e as parcerias são diferentes, embora muitas vezes eles se sobreponham e, posteriormente, se fundam. Especialistas criticam a quantidade de encontros, que, na maioria das vezes, se resumem a fóruns de discussão e terminam sem ações práticas.
"Na América Latina, nós temos uma tradição de ter muitas associações e 'acordos guarda-chuva'. É uma proliferação confusa, que às vezes dá um pouco a impressão de que é para o público ver. Não faltava fórum para você precisar criar outro [como a Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento]", ressalta Mário Marconini, presidente do Conselho de Relações Internacionais da Fecomercio e ex-secretário do Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.
Celso Amorim fala na sessão inaugural do Conselho do Mercado Comum do Mercosul
Fracassa negociação sobre fim da dupla tarifa no Mercosul
Cúpula da América Latina e do Caribe tenta alcançar integração em meio a conflitos regionais
Brasil vai aumentar ajuda financeira aos países do Mercosul
Ele desconfia do encontro, que acontece a partir desta terça-feira (16), na Costa do Sauípe (BA), e ressalta que todos os países envolvidos são "extremamente vinculados" economicamente aos Estados Unidos, que é o principal parceiro individual de todos. Então, diz ele, "se há alguma relevância nesta cúpula, é o fato dos países de América Latina e Caribe focarem nas agendas de pobreza, direitos humanos, democracia, imigração, sem a interferência dos países ricos".
Marconini aposta ainda em uma intenção brasileira de demonstrar liderança. "O Brasil quer ser visto como líder regional e essa é mais uma iniciativa nesse sentido. Mas a cúpula não deixa de ser uma boa desculpa para o Brasil sentar e conversar com países confrontativos, como Equador e Paraguai, para os quais não poderia dar uma resposta muito forte sem causar muitos problemas. Quando existe um clima de cooperação, como acontece nesses encontros, fica mais difícil manter um conflito. A tendência é tentar resolver, mas é difícil imaginar que o Paraguai vai mudar de posição por causa da cúpula".
Para o professor Rui Tavares Maluf, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP), a cúpula será um amplo bate-papo sem grandes perspectivas de decisões e pontos a serem extraídos. "É muito difícil extrair um consenso entre tantos países sentados a mesa e em meio a tanta diversidade entres os participantes", diz.
Ele explica que a proliferação de encontros acontece porque "em certos momentos, se busca afinidades e integração, como é o caso do Mercosul. Em outros, objetivos e atuações setoriais, instituições efetivas e operacionais".
"Isso obedece a presidentes distintos, que chegaram ao governo com agendas políticas razoavelmente diferentes", diz. "Razoavelmente, porque nenhuma delas se descola totalmente do que vem sendo construído historicamente".
Confira os principais blocos sul-americanos e os encontros mais importantes envolvendo os chefes de Estado da região:
Vazquez (Uruguai), Kirchner (Argentina) Lula (Brasil), Chávez (Venezuela) e Morales (Bolívia) em encontro do Mercosul
Mercado Comum do Sul (Mercosul)
Criado em 1991 pelo Tratado de Assunção, o bloco econômico formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai tem como principal objetivo a integração, por meio de uma política externa comum, posição conjunta em foros internacionais e legislação harmônica, e a criação de um mercado comum com livre circulação de bens, serviços e produtos entre (países membros). São países associados: Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004) e Equador (2004).
Morales (Bolívia), Lula (Brasil) e Bachelet (Chile) juntos em reunião da Unasul
União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
O bloco sul-americano, atualmente presidido por Michelle Bachelet (Chile), foi criado em 2008 para ser uma zona de livre comércio continental, unindo o Mercosul, a Comunidade Andina de Nações, o Chile, a Guiana e o Suriname. A intenção é formar um bloco nos moldes da União Européia, com capital em Quito, banco (o Banco do Sul) em Caracas e parlamento em Cochabamba. Os cidadãos da região podem circular livremente entre os países (com exceção da Guiana Francesa) por até 90 dias apenas com carteira de identidade.
Em 2005, uma grande manifestação contra a formação da Alca tomou as ruas de
Mar del Plata, na Argentina
Área de Livre Comércio das Américas (Alca)
Idealizado pelos Estados Unidos em 1994, o acordo comercial foi proposto a todos os países da América, com exceção de Cuba, para derrubar gradativamente as barreiras comerciais, isentar de tarifas alfandegárias os 34 países membros, diminuir a burocracia e aumentar os incentivos.
É um bloco polêmico, porque muitos desconfiam das intenções do governo dos Estados Unidos, que sempre priorizou as relações fora do continente, adotou uma postura unilateral e não se mostra disposto a mexer nos gigantescos subsídios agrícolas do país, temas fundamentais para os outros membros do bloco. Alguns especialistas apostam que apenas um mini-Alca ou Alca-light pode sair do papel.
Os presidentes do Peru, Alberto Fujimori, e da Colômbia, Andrés Pastrana, em encontro da Comunidade Andina em 2000
Comunidade Andina de Nações
Outro bloco econômico sul-americano formado apenas por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Surgiu em 1969 e foi chamado de Pacto Andino até 1996.
Desde 2003, os cidadãos da Comunidade Andina têm trânsito livre entre os países do bloco, que chegou a ter um Passaporte Andino. Agora deve ser incorporado pela Unasul.
Em foto de 2005, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush (no centro) lidera reunião da Cafta na Argentina
Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana (Cafta)
Tratado firmado entre Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, República Dominicana, El Salvador, Honduras e Nicarágua, o Cafta foi assinado em agosto de 2004 e prevê eliminar tarifas comerciais para expandir os negócios entre os signatários. Cerca de 80% dos produtos e serviços contemplados pelo acordo já entram nos Estados Unidos sem pagar impostos, uma vez que se enquadram em outros programas de incentivos. O objetivo é levar este mesmo benefício para os produtos que fazem o caminho inverso, dos Estados Unidos para a América Central e República Dominicana.
Autoridades das Américas posam para foto durante cúpula da OEA, em 2000, para assuntos de Defesa, em Manaus
Organização dos Estados Americanos (OEA)
É uma das organizações internacional mais antiga do mundo, criada em 1948, com sede em Washington (EUA). Formada por 35 nações das Américas, visa a defender os interesses do continente americano. Em 1990, os membros definiram como prioridade o fortalecimento da democracia, o comércio e integração, o controle de entorpecentes, o combate ao terrorismo, à corrupção e à lavagem de dinheiro e as questões ambientais.
Presidentes do Grupo do Rio reunidos em Cusco (Peru), em 2003, discutem fundo para obras de infra-estrutura na região
Grupo Rio
Criado em 1986, no Rio de Janeiro, é um mecanismo de permanente consulta internacional da América Latina e do Caribe, formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e o países do Caricom com representação rotativa.
Ortega (Nicarágua), Lage (vice de Cuba), Chávez (Venezuela), Morales (Bolívia) durante encontro de cúpula da Alba, em 2007
Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba)
Modelo de integração para os povos da América Latina e Caribe de caráter mais socialista, se contrapõe ao modelo de livre comércio proposto pela Alca. Além de defender a eliminação de tarifas alfandegárias e incentivar o comércio entre os membros (Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica e Honduras), preocupa-se em diminuir a desigualdade social na região a partir de um fundo para reduzir a miséria e a exclusão.
Propõe ainda a estatização da economia e a criação da União das Repúblicas Socialistas da América Latina. Na última reunião do grupo, foi criado o Tratado de Comercio de los Pueblos, que prevê que recursos do Banco de Alba sejam destinados para projetos na região, como as campanhas de alfabetização na Bolívia e na Nicarágua.
O presidente norte-americano George W. Bush e o argentino Néstor Kirchner participam da Cúpula das Américas, em 2005
Cúpula das Américas
Realizada pela primeira vez em dezembro de 1994, em Miami (EUA), a cúpula discutiu acordos comerciais entre todos os países das Américas que formariam a Alca. Em 1996, em Santa Cruz de la Sierra, discutiu metas para o desenvolvimento sustentável. Dois anos depois, no Chile, o foco foi a educação. E em 2001, a cúpula de Quebec criou a Carta Democrática Interamericana para o fortalecimento e proteção da democracia.
O próximo encontro está previsto para acontecer em abril de 2009, em Trinidad e Tobago.
Lula e governantes participaram da Cúpula América Latina e Caribe-União Européia, em Lima (Peru) neste ano
Cúpula América Latina-Caribe-União Européia
A quinta reunião aconteceu no Peru, em maio deste ano, e discutiu fórmulas para lutar contra a pobreza, a mudança climática e a crise de alimentos.
Como novidade, a cúpula abriu o caminho para a criação de uma fundação permanente de cooperação e o lançamento de um programa conjunto contra a mudança climática, o "Euroclima".
Zapatero (Espanha) e o rei Juan Carlos na 17ª Cúpula Ibero-Americana, em 2007, quando o monarca mandou Hugo Chavez "calar a boca"
Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado
Reúne anualmente desde 1991 os chefes de Estado e governo dos países da Ibero-América (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela e Andorra) para promover a cooperação e o desenvolvimento entre os membros.
Entre os organismos criados estão a Associação de Bibliotecas Nacionais Ibero-Americanas, o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe, a Organização para a Educação, Ciência e Cultura, a Organização da Juventude e o Conselho do Desporto, o Centro de Segurança Social.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

The 3 P.M. Brunch With the 4 A.M. Vibe By BEN DETRICKNOV. 16, 2011 Continue reading the main story Share This Page Share Tweet Pin Email More Save Photo An enthusiastic reveler parties to a performance by Roxy Cottontail, a promoter, at Eat Yo Brunch at Yotel on 10th Avenue, where the $35 brunch allows patrons to eat and drink for two hours. Credit Deidre Schoo for The New York Times BRUNCH, an occasion for flapjacks, Bloody Marys and meandering conversation, is traditionally the most sluggish of meals. But a smorgasbord of clubby New York restaurants have transformed lazy midday gatherings into orgies of overindulgence with blaring music, jiggling go-go dancers and bar tabs that mushroom into five figures. No, boozy brunches aren’t new. Inspired by the daytime debauchery on Pampelonne Beach in St.-Tropez, where jet-setters arrive by Ferrari and yacht, early iterations began at Le Bilboquet on the Upper East Side in the early ’90s, and spread to meatpacking district flashpoints like Bagatelle and Merkato 55 in 2008. But more recently, these brunches have been supersized, moving from smaller lounges to brassy nightclubs like Lavo and Ajna. The party blog Guest of a Guest has taken to calling it the “Battle of the Brunches.” “Not everyone gets to run to the beach or jump on a plane,” said Noah Tepperberg, an owner of Lavo in Midtown, which started its brunch party a year ago. “If you want to leave your house on the weekend, brunch fills that void.” On a recent Saturday, Mr. Tepperberg stood in Lavo’s basement kitchen, surrounded by meat slicers and employees readying confectionary “poison apples” for a Halloween party for a pre-split Kim Kardashian. Upstairs, patrons in costumes danced atop tables and chairs, bobbing to the carnival syncopation of Jay-Z and Kanye West’s “Paris.” Confetti and blasts of fog filled the air. Continue reading the main story Related Coverage slideshow The Brunch Party Takes Over Clubs NOV. 16, 2011 Advertisement Continue reading the main story It was 3 p.m. “People walk in and say, ‘I can’t believe this is going on right now,’ ” Mr. Tepperberg said. The brunch bacchanalia shows no sign of running dry. The Mondrian SoHo is starting Scene Sundays this month at its Imperial No. Nine restaurant. In Las Vegas, the original Lavo started a Champagne brunch a few weeks ago. Similar affairs have bubbled up in Boston, Los Angeles and Washington. For those looking to replicate the formula, here’s a guide to some of New York’s frothiest. Day and Night Ajna Bar (25 Little West 12th Street, dayandnightnyc.com); Saturday, noon to 6 p.m. This extravagant French-themed party landed in October at Ajna Bar in the meatpacking district, after dousing the Hamptons, Art Basel in Miami and the Oak Room in the Plaza Hotel with rosé. Beneath an industrial skylight and fluttering flags from the United Kingdom, France and Israel, well-heeled patrons pumped their fists and posed for purse-lipped Facebook photos, racking up huge tabs every Saturday. “I understand there’s a lot of people out there going through hard times,” said Daniel Koch, the promoter who helped start the Day and Night parties at Merkato 55. “But what you want to do with your money is your business.” SIGNAL TO DANCE ON TABLES “If you’ve been sprayed with Champagne, make some noise!” a hype man will shout between piercing dance tracks from Robyn, Calvin Harris and Oasis. Dancers in orange bathing suits will emerge; pipes will blast jets of fog. In a dangerously drunken take on a bar mitzvah ritual, a man spooning dessert out of a giant bowl will be seated on a chair and lifted high into the air by his cronies. BRUNCH SET Club-savvy guests seem piped in from Miami, Monaco and Merrill Lynch. “I’m from the South, so drinking during the day is not new to me,” said a woman who wore a Diane Von Furstenberg dress but not the necessary wristband to enter the V.I.P. area. Outside, near a black Aston Martin coupe, a young man wearing paint on his face and sunglasses delved into socioeconomics. “We’re the 1 percent,” he said to a woman, matter of factly. THE BUFFET The Nutella-stuffed croissants ($12) cater to Europeans, while a gimmicky $2,500 ostrich egg omelet (with foie gras, lobster, truffle, caviar and a magnum of Dom Perignon) is for aspiring Marie Antoinettes. Champagne bottles start at $500; packages with several bottles of liquor and mixers for mojitos or bellinis are $1,000. The check can be sobering. “You didn’t look at the price of the Dom bottle!” a man barked into his iPhone, to a friend who apparently ditched before paying. “It’s $700!” STILL-HOT ACCESSORY Slatted “shutter shades” live on at Day and Night. DID THE D.J. PLAY “WELCOME TO ST.-TROPEZ”? Yes. Lavo Champagne Brunch Lavo (39 East 58th Street, lavony.com); Saturday, 2 to 6:30 p.m. Smog guns. Confetti cannons. Piñatas. Masked masseuses. Dancers in Daisy Duke shorts (some on stilts, obviously). Since last November, this Italian restaurant has roiled with the energy and pageantry of Mardi Gras. At the recent Halloween party, Slick Rick, an old-school rapper with an eye patch and glinting ropes of jewelry, lethargically performed several ’80s hits. Some of the younger “Black Swans” in attendance were unsure of his identity. “Is he big in London?” asked an Australian woman wearing a top hat. SIGNAL TO DANCE ON TABLES Caffeinated anthems like Pitbull’s “Hey Baby” and Roscoe Dash’s “All the Way Turnt Up” are accentuated by processions of bouncers carrying women above them in tubs, like Cleopatra on a palanquin. Polenta pancakes taking up precious square footage? Just kick them aside with your stilettos. Newsletter Sign Up Continue reading the main story Open Thread Newsletter A look from across the New York Times at the forces that shape the dress codes we share, with Vanessa Friedman as your personal shopper. You agree to receive occasional updates and special offers for The New York Times's products and services. See Sample Privacy Policy Opt out or contact us anytime BRUNCH SET Share Champagne spritzers with willowy model types and inheritors of wealth. The scrum on an October afternoon included the son of a Mongolian dignitary, six scions of Mexican plutocracy wearing novelty somberos, and at least one supermodel. “She’s everywhere,” said Mr. Tepperberg, as the nymph, whose name he couldn’t remember, disappeared into the jungle of merriment. THE BUFFET With the emphasis on tabletop dancing, Italian trattoria offerings (margherita pizzas for $21, and lemon ricotta waffles for $19) are often abandoned underfoot and sprinkled with confetti. Proving alcohol reigns supreme here, ice buckets are carefully shielded with napkins. Bottle service rules: Moët Brut is $195 and liquor starts at $295. Balthazar and Nebuchadnezzar sizes surge toward the $10,000 mark. RISKY ROSé Alcohol and high-altitude dancing can be perilous: there was a brief hullabaloo in one corner when several women took a tumble. DID THE D.J. PLAY “WELCOME TO ST.-TROPEZ”? Yes. Eat Yo Brunch Yotel (570 10th Avenue, yotel.com); Sunday, 11 a.m. to 4 p.m. If spending thousands of dollars makes your stomach turn, this newish party at Yotel is more easily digested. This affably cartoonish affair, held at the space-age hotel in Hell’s Kitchen with the design aesthetics of a Pokémon, draws a gay-friendly crowd lured northward by Patrick Duffy, a promoter. “There’s a lot of pressure in night life,” Mr. Duffy said. “But I feel like Sunday is a comedown. It doesn’t have to be perfect.” SIGNAL TO DANCE ON TABLES These connoisseurs of brunch wear designer shoes too stylish for tromping atop omelets. With a D.J. spinning dance tracks from LeLe and Earth, Wind & Fire, guests sip bellinis at the bar or banter at long communal tables. The performers are looser. One afternoon, Roxy Cottontail, a pink-haired promoter, vamped around the sunken dining area with a microphone. “Don’t make kitty pounce,” she rapped, before climbing atop a table. BRUNCH SET Clusters of trim men wear leather motorcycle jackets or shroud themselves in patterned scarves. “It’s an eclectic, downtown vibe,” Ms. Cottontail said. “We have the most fabulous gays in New York City.” When a platinum-blond waiter in skintight jeans pranced in front of a wall decorated with pictures of sumo wrestlers riding Japanese carp, it seemed straight from an anime cell. THE BUFFET For an egalitarian $35, patrons receive unlimited grub — options include chilaquiles, halibut sliders and seaweed salad — and a two-hour window of boozing. “It’s not bougie,” said Mr. Duffy, who bounded across the room hugging guests and hand-delivering shots. “You could be a poor, starving artist or someone that doesn’t take a client for under $20 million.” COLOR CODE Wear purple if you hope to be camouflaged by the staff outfits, chairs and ceilings. DID THE D.J. PLAY “WELCOME TO ST.-TROPEZ”? No. Sunset Saturdays PH-D Rooftop Lounge at Dream Downtown (355 West 16th Street, dreamdowntown.com); Saturday, 5:30 to 10 p.m. Despite a happy hour time slot, this sunset party atop the Dream Downtown hotel is not for pre-gaming. After funneling in brunch crowds from elsewhere, 8 p.m. has the frenzied atmosphere and intoxication of 2 a.m. The offbeat timing may deter conventional weekend warriors. “No matter how cool the place, some people feel Friday and Saturday nights are for amateurs,” said Matt Strauss, a manager of PH-D. “We’re not for amateurs.” SIGNAL TO DANCE ON TABLES The D.J. rapid-fires through tracks from C+C Music Factory, LMFAO and Rick Ross, but booze-lubricated guests scramble on couches with little hesitation. Those grappling with bursts of existential angst after six hours of brunch can gaze pensively at the spectacular views of Midtown Manhattan. BRUNCH SET Attractive women and affluent men knot around tables; hotel guests gawk from the bar. On a recent Saturday, Mark Wahlberg danced with a few friends, and David Lee, a former New York Knick, enjoyed downtime provided by the N.B.A. lockout. “We saw an angle,” said Matt Assante, a promoter. “People spend more money than at nighttime.” THE BUFFET Brunch is thankfully over, but crispy calamari ($17) and guacamole ($12) could constitute a light dinner. A bottle of Veuve Clicquot is $475. Cîroc vodka is $450. Cocktails like the Cloud Nine (Beefeater gin, Campari, grapefruit) are $18; a Bud Light is $10. WINDING DOWN After the rigors of daylong gorging, relax with the help of an on-site masseuse. DID THE D.J. PLAY “WELCOME TO ST.-TROPEZ”? Obviously.

The 3 P.M. Brunch With the 4 A.M. Vibe By BEN DETRICK NOV. 16, 2011 Continue reading the main story Share This Page Share Tweet Pin Email More Save Photo An enthusiastic reveler parties to a performance by Roxy Cottontail, a promoter, at Eat Yo Brunch at Yotel on 10th Avenue, where the $35 brunch allows patrons to eat and drink for two hours. Credit Deidre Schoo for The New York Times BRUNCH, an occasion for flapjacks, Bloody Marys and meandering conversation, is traditionally the most sluggish of meals. But a smorgasbord of clubby New York restaurants have transformed lazy midday gatherings into orgies of overindulgence with blaring music, jiggling go-go dancers and bar tabs that mushroom into fiv

Keni Burke - Risin' To The Top (Dj "S" Bootleg Bonus Beat Extended Re-Mix)

The White Lamp - It's You (Ron Basejam remix)