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Importantes acervos de SP estão com destino incerto
DA REPORTAGEM LOCAL

Na biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital, o colorido se resume às capas dos livros. E olhe lá. Muitos deles têm a sobriedade das edições antigas. Está ali, por exemplo, discreta, à espera de um leitor, a segunda edição de "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, datada de 1958. Fechada para obras desde 2008, a biblioteca deve ser reaberta, para empréstimos, em março. Mas a conclusão da reforma tardará.
"É uma reforma muito difícil, que foi adiada por 30 anos e avança devagarinho", diz o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil que, para dimensionar o problema, recorda uma notícia publicada pela "Folha da Manhã", em 1957. À altura, depois de uma chuva que atingira as estantes, o diretor Sérgio Milliet dizia que a biblioteca havia chegado ao limite. "Ela foi abandonada pela sociedade", diz Calil.
Padeceram também de abandono as outras 55 bibliotecas municipais. "Reformamos 36 delas e, em 2009, tivemos 1,4 milhões de frequentadores e emprestamos um milhão de livros", contabiliza o secretário, em defesa da ideia de que existe, sim, uma demanda reprimida. "Prova disso são os ônibus-biblioteca. As pessoas podem não procurar livros, mas quando tropeçam numa biblioteca ambulante, ficam fascinadas."
Difícil é tropeçar nos livros. Além da Mário de Andrade, tem-se, na contramão da acessibilidade, o caso da biblioteca do Museu Lasar Segall. O mais importante acervo de livros de teatro, cinema e artes do Brasil está sem destino. "O espaço chegou ao limite. Está em negociação um novo lugar", diz Jorge Schwartz, diretor do museu.
(APS)


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