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MARIO MENDES FALOU E DISSE Tá, esse é um post mezzo homenagem/mezzo ostentação: Cheguei perto de David Bowie duas vezes. Na primeira nem era assim tão perto, foi na plateia de seu show em SP, no Palmeiras, 1990. Saí da cama com uma gripe daquelas, me enrolei em foulard e jaqueta impermeável, botei um boné de mano e enfrentei uma noite fria e chuvosa, afinal Bowie... é Bowie. Vi de pertinho porque estava com meu super binóculo. Como fui sozinho, me enturmei com uma galera que tomava cerveja e entrei na roda por conta do binóculo.Voltei pra casa chapado, bêbado, feliz e sem gripe. A segunda fez foi tipo Contato Imediato do Terceiro Grau. Estava na minha segunda semana morando em Londres, 1997, cobrindo London Fashion Week, desfile da Vivienne Westwood no Ballroom do Hotel Dorchester, na Park Lane. Cheguei cedo porque tava crente que o meu convite era standing porque não tinha lugar marcado, só um adesivo vermelho. Pediram-me para aguardar no tea room ao lado da sala de desfile, vazio. Me servi de chá, scones e geleia no buffet luxo montado entre sofás confortáveis cheios de almofadas e aí ouvi atrás de mim: "Hello!". Era Mick, o Jagger, com sua Jerry Hall a tiracolo. Claro que eles não me conheciam, mas éramos os únicos no recinto, a saudação foi noblesse oblige. Daí, um sonoro "HI!" e lá vem uma dama envelhecida vestida de rock'n'roll (jaqueta de couro, jeans, bota de cano longo), era a ex-deslumbrante Anita Pallemberg. Devolvi o "Hi" com um sorriso ainda mais amarelo. E aí veio outro "Hello!"... Do Bowie, com a Iman. Quedei speechless, me recolhi na minha insignificância chegando à constatação de que ali a única pessoa de quem eu nunca tinha ouvido falar era eu mesmo. Pano rápido. Valeu, seu Bowie! PS: O tal convite com a pinta vermelha era para os amigos da tia Vivi e uma parte da imprensa. E, claro, ainda era um mundo pré-digital, pré-Instagram. Mas só sei que foi assim.

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