Foi sensacional a primeira noite da turnê "Sticky & Sweet", de Madonna, em SP. A previsão do tempo, que dava por certo chuva, não confirmou, e tanto a cantora quanto o público puderam aproveitar bem a apresentação.
Às 20h, horário previsto pro início do show, não foi Madonna quem subiu ao palco, mas o DJ Paul Oakenfold, recebido com muitos braços pra cima e platéia animada.
Ele tocou um megamix de hits de ontem, tudo bem pop, como pede o warm-up de um show de Madonna. Teve de "The World Is Mine", do David Ghetta, e "Otherside", do Red Hot Chilli Peppers, a "Sexyback", do Justin, "Please Don't Stop The Music", da Rihanna, e "Seven Nation Army", do White Stripes.
Com muitas olas rolando na arquibancada e o povo já um tanto ansioso, as luzes do Morumbi se apagam. Gritaria geral! Começam as projeções e Madonna surge reinando e sorridente no trono com o "m" estilizado. Daí pra frente, o tempo acelera e o show passa voando (são duas horas que parecem meia)!
É tudo do jeito que você já cansou de ler, o carro, a sequência de hits, as luzes que sobem e descem, o piano etc. O único momento de improviso é o do pedido da platéia, que nesta quinta (18.12) foi "Like a Virgin", cantada acapella por Madonna e pelo Morumbi.
Os melhores momentos são os dos clássicos, como "Vogue", "Like a Prayer", "Into the Groove", "Borderline" e "La Isla Bonita". As coreografia são bem legais e sincronizadas, mas só dá pra ver de binóculo. :-( Leve um!
Os telões das laterais do palco são pequenos pro porte do estádio. Pra quem está longe, nas arquibancadas ou mesmo na pista, não ajudam muito, não.
Outros pontos fracos: o som era um tanto baixo _audível sim, mas não era um suuuper som. A visibilidade mesmo na pista VIP é ruim. O palco é baixo e se você tem menos de 1,70m de altura, bem provavelmente não vai ver muito bem...
Vá de táxi, ônibus, a pé, nunca de carro. O trânsito é drama e os estacionamentos perto de lá estavam cobrando nada menos que R$ 100 a estadia. Diz que até guardador de carro na rua cobrou isso do povo. Demais, né?! Mas o show compensa (e tirando essa parte ruim da organização) dá até vontade de repetir a dose. 19.12.2008
SERGIO AMARAL
Comentários