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NEW ORLEANS


Hoje, a cidade está se refazendo dessa hecatombe. Ainda bem. O povo se mobilizou e filhos ilustres da cidade, como o pianista e ator Harry Connick Junior, que conseguiu organizar um show, semelhante ao Criança Esperança daqui do Brasil, e arrecadou grandes quantias para reconstruir a cidade que, atualmente, está com seu mercado imobiliário começando a aquecer.

Famosos e poderosos, como Donald Trump e Brad Pitt - esse então, que colaborou muito na época do Katrina, já estão investindo em New Orleans . Brad Pitt, segundo a guia da carruagem, comprou uma senhora mansão na cidade. E Donald Trump pode ser visto em outdoors, noticiando construções de novos edifícios.Com o episódio do Katrina, houve queda no mercado imobiliário e, agora, os bilionários estão aproveitando.

E eu também aproveitei bastante a visita à cidade. Todo turista que se preza, tem que andar de carruagem. E com Leticia, minha netinha gringuinha, então, nem pensar em não andar. E foi o que fizemos. A guia, preparadíssima, falava francês, inglês, lógico, espanhol e até japonês. Português, nadita de nada. Ja era tempo deles se interessarem pelo nosso idioma, afinal,muitos brasileiros ajudaram na reconstrução da cidade? Vocês sabiam?

Continuando... a guia nos contou passagens interessantíssimas sobre a povoação de New Orleans. Uma que me surpreendeu foi a de que no início de sua construção, pegavam presidiários na França e traziam para New Orleans para que a cidade fosse povoada. Se é verdade, não sei.

O que se sabe é que New Orleans é uma cidade conhecida especialmente por suas influências culturais francesas, espanholas e afro-americanas, pela sua música e pela sua culinária. Falando em culinária, quem visita New Orleans não pode deixar de conhecer a cozinha Creole, introduzida na cidade por imigrantes franceses e espanhóis que foram adaptando seus pratos preferidos usando ingredientes locais.

São pratos à base de salsicha, pato, aves, carne de porco e frutos do mar. Para acompanhar esta “simples e engordativa” culinária, apresentações de Jazz ao vivo. Confesso a vocês que não caí de amores pela culinária de New Orleans. A comida é insuportavelmente temperada... e com pimenta. Daqueeeelas de sair fumaça pelo nariz.

O que adorei foram os "beignets" do Café du Monde, um restaurante muito procurado por turistas e que fica no French Quarter. Os “beignets” são doces de origem francesa, que lembram os bolinhos de chuva feitos por nossas avós, com muito, mas muito açúcar. É aquele açúcar fininho, de confeiteiro. Parece talco e nos lambuzamos todos quando damos uma dentada nos beignets. Uma de lí ci a ! Uns quilinhos a mais, certamente,mas que valem a pena .

Uma outra dica para quem visitar New Orleans é ir direto para o French Quarter. Aí a cidade ferve.É o coração do bairro e o ponto de partida para exploração da área é a pracinha Jackon Square (foto ao lado),que constitui a porta de entrada do French Quarter. É muito charmoso esse quarteirão. É o “point” da vida musical, intelectual e noturna na cidade.

São ruazinhas com prédios antigos, sacadas, e em cada esquina encontra-se músicos, cartomantes (muitas), aqueles homens estátuas- que aqui no Rio nem damos mais atenção e lá fazem um sucesso, bares, restaurantes e turistas do mundo todo.

Você nem pensa que está numa cidade americana. Eu já ouvi pessoas dizendo que New Orleans é “Salvador” (Bahia), dos Estados Unidos, tamanha energia que a cidade transmite.

No próximo post escreverei sobre o Festival Mardi Gras ( terça-feira gorda em francês), sobre a tradição das mulheres exibirem seus seios nesse festival , além das “Plantations” ( foto ao lado)- que são casas de fazenda, contadas nas histórias do Velho Sul e apreciadas em filmes e fotos).

Beijos

Lau Milesi

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