"As taxas cobradas pelas operadoras dos cartões são caras. Quando chega a época de liquidação, deixamos de pegar, porque a maioria das peças é vendida a R$ 20, e alguns comerciantes a partir daí param de vez. Depois que um faz isso, os vizinhos vão atrás", explica uma gerente.
"Sempre há muita reclamação quanto às taxas, que giram em torno de 4% a 5%, dependendo do segmento. O problema atinge mais os pequenos, que não possuem poder de barganha para negociar. Periodicamente, aparecem movimentos de protesto localizados, os quais não conseguem resistir por muito tempo por causa da concorrência
A MasterCard não responde às críticas, e a Visa só diz que as porcentagens são compatíveis com os serviços prestados.
Vitor Kwon, proprietário da Jinane, sabe que clientes preferem a sua loja porque aceita cartões. No entanto, ele tem intenção de deixar de recebê-los em breve. "Fica difícil, a margem não suporta."
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